sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Vida de Goleiro


A primeira matéria sempre é especial. Logicamente para apaixonados por futebol, como é o meu caso, da Paula Matias e do Hugo Lacerda, a primeira pauta aceita para o Jornal O Ponto, em setembro de 2009, foi justamente sobre o esporte, para falar da dura missão de ser goleiro.

Fomos aos dois grandes clubes de Minas Gerais, Atlético e Cruzeiro, para ouvir os arqueiros. Foi o primeiro contato com jogadores e clubes que mexem com a nossa paixão e emoção. Entrevistamos também o goleiro de futsal do Minas Tênis Clube e o ex-goleiro do Atlético, João Leite.

Festival de Jazz e de "nãos"

































Em colaboração com Renan Borges e Victor Duarte, essa foi a primeira matéria que pegamos para fazer pro jornal laboratório, cursávamos na época o 2ºperíodo. A idéia na época era fazer uma cobertura dos impactos causados pelo Festival de Jazz que acontece anualmente na Savassi, no mês de Setembro.

E lá fomos nós então, gravador na mão e credencial no peito, entrevistar os lojistas, moradores e frequentadores da região. Chegamos lá no dia anterior ao evento, era uma sexta-feira de sol a pino, e lá fomos nós tentar umas entrevistas, subindo e descendo a Antônio de Albuquerque.

"Essa vai ser fácil", pensamos inocentemente, "é só chegar perguntando o pessoal o que eles acham do evento".

Mal sabíamos o tormento que seria tentar conseguir pessoas dispostas a dar entrevista a três 'panguás' recém saídos do vestibular, com câmera pesada dependurada no pescoço e um jeito incerto de abordagem jornalística. O calvário se seguiu a manhã toda, tomamos "não", "nãos" e mais "NÃOS". A batalha foi árdua mas no final recompensou. Já passavam das 15 horas quando conseguimos apurar um material legal, dependendo da boa vontade de pessoas que, quando se disponibilizavam a falar, não aceitavam sair na foto.

E olha que a pauta nem era das "cabeludas"! Estávamos apenas cobrindo um evento cultural típico da região.

No fim, o trabalho ficou até legal. Eu curti muito a diagramação simples da Mariana Campos, então no 6ºperíodo.

2 anos se passaram, os desafios (e o nosso próprio estilo) agora é outro. Mas as lições que aprendemos nesse dia ainda permanecem:

1. Nunca pergunte a senhoras de certa idade quantos anos ela têm, se essa informação não for relevante à matéria. Elas não constumam receber esse tipo de questão amigavelmente!

2. A não ser que você trabalhe na Globo, credencial de imprensa não é chave-mestra que abre todas as portas!

3. Sempre cheque se a câmera está carregada e ajustada, antes de posicionar o entrevistado para a foto!

4. Gravador é bom, mas ouvir o que o cara está falando enquanto você grava ele é ainda melhor!




Respeito risco de extinção


    "Histórias que eu ouço do meu avô e do meu pai me fascinam. Contam casos da época em que o futebol era movido à paixão, onde os jogadores amavam sim o seu time e jogavam com raça e orgulho; realmente vestiam a camisa. Pego como exemplo o ex-jogador atleticano Mário de Castro que recusou o convite de jogar pela seleção brasileira afirmando que não vestiria outra camisa que não fosse a preta e branca. As más condições não eram desculpas, como o frio passado na Europa na década de 50, que não foi empecilho para o time comandado por Ricardo Diez. O Atlético é sim Campeão do Gelo, e tenho orgulho disso. Primeiro time brasileiro a jogar na Europa, venceu distância, frio e a torcida adversária. Os jogadores se portaram como verdadeiros guerreiros, e deveriam servir de exemplo para os que atuam hoje. Ouço histórias sobre a vitória em cima da seleção canarinho, com direito a gol do inesquecível de Dadá Maravilha, eterno camisa nove, que parando no ar, como um beija-flor e com o queixo no peito, nos deu o título que é o maior orgulho de toda nação atleticana, o primeiro campeão brasileiro. Ídolos como Reinaldo, Kafunga, Cerezo, entre outros que na hora que precisavam tinham peito o suficiente para chamar a responsabilidade e vencer uma partida. A história do Atlético é linda e anda de mãos dadas com a participação da torcida mais apaixonada do mundo.

    Infelizmente, com o passar dos anos, o futebol mudou sua figura. Hoje é visto como um meio de ganhar dinheiro, transferências caríssimas, salários exorbitantes, jogos comprados pela televisão, enquanto a paixão fica por conta de nós, eternos torcedores.
Sei que sou nova, tenho apenas 20 anos, posso não ser especialista em futebol também, mas sou apaixonada pelo meu clube e por esse maravilhoso esporte, e, no pouco que entendo, sei que a nação alvinegra não merece o time que tem. A história que vejo hoje é completamente diferente da que o meu pai me contava. É… essa é a nossa realidade, estamos calejados pelos péssimos dirigentes que só atolaram o GALO em dívidas, e mesmo assim NUNCA perdemos a esperança. Quem nunca ouviu um atleticano dizer: “Esse ano o GALO vai…” ? Conhecida em qualquer canto, a torcida atleticana move o time independente de qualquer situação. EU presenciei, estava lá, eu e meu pai, em 2005 naquele tortuoso 0×0 contra o Vasco e vi após o apito final do juiz quase 50 mil torcedores cantando com orgulho o hino mais bonito do mundo “VENCER, VENCER, VENCER ESTE É O NOSSO IDEAL…” Não tenho vergonha de vestir o manto sagrado, mesmo que tenha acabado de perder de goleada para qualquer time. Visto com amor e orgulho e é assim sempre que tem jogos, esse ritual de vestir a segunda pele, colocar o bandeirão no carro e fazer o que mais gosto; ver um jogo do meu GALO!

    Não importo com títulos, são sim muito importantes; porém o amor fala mais alto que tudo, não tem coisa mais bonita no mundo do que ver o estádio lotado e a torcida inteira entoando o hino, pedindo para os jogadores “LUTAREM COM TODA RAÇA E ORGULHO PRA VENCER…” Diante desse amor incondicional eu me pergunto: “O que falta pra esses jogadores mostrarem pelo menos vontade dentro de campo?” Sei que muitos não vão concordar, mas durante a gestão do Kalil eles não têm nada o que reclamar. O melhor CT do Brasil, a melhor torcida, salários pagos em dia… O que mais eles querem? A derrota é coisa de futebol, não dá pra ganhar sempre, mas e quando se vê que o motivo da derrota é a falta de entrega de jogadores, o que se faz? Não dá mais. Tenho visto nas últimas rodadas do brasileiro, um time apático, que se acomoda com a marcação adversária. Jogadores errando passe, e que não se movimentam para receber a bola, uma zaga mal treinada, um meio de campo inoperante, laterais que não tem a capacidade de cruzar e atacantes tendo que vim quase no campo adversário buscar a bola porque não chega neles em condições de finalizar, sem falar no técnico que está completamente perdido. Li uma crônica do comentarista Mauro Beting Filho, que me emocionei, em uma parte ele diz: “ O atleticano não exige bola de todo time. Não cobra inspiração de cada jogador. Quer apenas ver um atleticano transpirando em cada camisa, em cada posição, em cada jogada. Por isso pede para que o time lute. É o mínimo para quem dá o máximo na arquibancada.” Se for colocar no papel, time nós temos sim. Nós atleticanos QUEREMOS RAÇA DO TIME TODO. E vocês jogadores o que mais vocês querem?"

Texto escrito pela Paula Matias, no dia 7 de julho. O texto teve ótima repercursão no Facebook e foi publicado no principal blog dos atleticanos Camisa Doze.

A lei que mudou a cara do futebol brasileiro

   Esta foi a primeira matéria que escrevi para o Jornal O Ponto. O intuíto foi esclarecer as várias dúvidas acerca da Lei Pelé. Apesar de já ter algum conhecimento sobre o assunto, escrever essa matéria foi um grande desafio.
   O grande temor era se iria encontrar algum empresário disposto a falar sobre o assunto, uma vez que eles são considerados, tanto por jogadores quanto por dirigentes, os grandes benficiados com a implantação desta lei. Após alguns contatos, consegui entrevistar Hélcio Alisk, empresário do atleticano Serginho, e o Agente Fifa Ângelo Pimentel, que já empresariou o pentacampeão Gilberto Silva. Além deles, contribuiram o então presidente do TJD/MG Sílvio Tarabal, o advogado do Atlético, Lucas Ottoni, o vice-presidente do Cruzeiro Gilvan de Pinho Tavares e o jogador Euller, grandes nomes para um estudante que estava acabando de iniciar o curso de jornalismo.
A ilustração da página foi feita pela aluna Amanda Lélis e simulava um jogo de totó entre cartolas e empresários, a fim de mostrar como os jogadores se tornaram verdadeiros "fantoches" na mão dos mesmos após a implantação desta lei.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Rugby: não confunda com o futebol americano





Esta foi minha primeira matéria para o jornal "O Ponto" junto com minha colega Renata Willig, enquanto estávamos no 2º período. Tentamos trazer explicações simples e objetivas para que o leitor pudesse entender como funciona o jogo e quais as funções de cada jogador.

Na época, acompanhei os treinos feminino e masculino no BH Rugby e entrevistei o então técnico Ariel Palacios. A ideia era apresentar o esporte que ainda não era muito conhecido.

As fotos ficaram interessantes pois o também aluno de jornalismo Pedro Gontijo conseguiu captar a sensação de movimento que o jogo propõe.

Cinema, diagramação e charges


   Essa foi a minha primeira colaboração como editor de texto e diagramador. Na época cursando o 3º período, trabalhei a página em colaboração com a aluna Gabriela Oliveira, então no 6º período, a idéia que tivemos foi fazer uma retranca em boxes, informando um pouco da história dos diretores que a reportagem cobria. 

   O real desafio na época foi encontrar um artista capaz de retratar os diretores em charges para a infografia. O trabalho foi realizado pela aluna de Publicidade Júlia Cascaes, também da Universidade Fumec. Ela desenhou os diretores por encomenda exclusiva do próprio jornal O Ponto.



quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Iniciam-se os trabalhos

Bem vindos ao Jornalismo 109.

Esperamos iniciar os trabalhos o quanto antes. Este é um terreno novo para todos nós e, aos poucos e com muitas tentativas, erros e acertos, atingiremos o prumo e faremos deste um veículo de comunicação interessante e instigante!

Espero que gostem!